Em pé, ainda, somos uma cena em câmera lenta
Movimentos que se arrastam, sem pressa de chegar
Beijos de todos os tipos: dos suaves aos mordiscados
Dos curtinhos aos demorados, dos sequinhos aos ensopados
O calor que abrasa nossos sexos, ainda encobertos de tecidos
Os sons dos lábios se encostando invadem nossos ouvidos
Arrastamo-nos de pé em pé até o espaço do nosso amor
Deitamo-nos cuidadosamente pra não esfriarmos o furor
Esfregamo-nos sem pudores, sem pensar em conseqüência
Despimo-nos de tudo: da roupa, da culpa e da decência
As mãos se perdem pelo corpo um do outro, eu sinto seu tato
Pélvis e pernas se misturam: atrito, fricção, delícia de contato
Aí, os lábios se separam, e invertem as posições
E de ponta-cabeça, em breve, novas sensações
Em um número famoso nós viraremos
E o suco de um e de outro beberemos
E seguimos nos preparativos
Afagos, sussurros,abraços festivos
Gemidos, pedidos. Em close, olhares
Hálitos quentes em todos os lugares
Respirações ofegantes,
Peitos palpitantes
Sexos latejantes...
Prolongando as preliminares!
De sua BRANKINHA
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